Você ouviu falar de bigorexia? A própria palavra explica muito bem o fenômeno. Combinando a palavra inglesa “big” com o sufixo “orexia” que significa apetite/desejo, obtemos o desejo de ser maior ou melhor, o desejo de ser maior e ter mais musculatura.

A definição exata de bigorexia, também chamada de anorexia reversa ou dismorfia muscular, é a seguinte:

A dependência do exercício físico com o objetivo de desenvolver uma massa muscular desproporcional em relação ao normal e que, a longo prazo, pode gerar consequências prejudiciais ao sistema musculoesquelético, ao sistema endócrino, ao sistema cardiorrespiratório, ao psiquismo e à saúde mental das pessoas.

Os treinos funcionais e musculação têm sido vistos há muito tempo como positivos, benéficos para a saúde e essenciais para a saúde física e mental ideal. Por isso, é mais do que recomendável a prática de atividade física regularmente, pois sabemos muito bem os seus efeitos positivos na nossa saúde.

Onde mora o perigo para se tornar bigorexo?

O perigo está no excesso e no vício. Quando o esporte prevalece sobre todas as outras esferas da vida, como atividades de lazer ou relaxamento, quando continuamos a treinar quando estamos exaustos ou doentes, quando não estamos mais ouvindo nosso corpo e treinamos a todo custo, quando perdemos totalmente o controle da situação e treinamos de forma compulsiva. É neste momento que a atividade física deixa de ser apenas um benéfico para adquirir resistência, força, agilidade e fortalecimento corporal.

Como a bigorexia apareceu?

É muito difícil explicar a razão exata pela qual essa nova forma de vício apareceu. Sabemos, no entanto, que a sociedade atual nos bombardeia com imagens que representam “corpos ideais” desde pequenos, o que contribui para manter a insatisfação com nossa imagem corporal, tanto em homens quanto em mulheres. Enquanto o culto da magreza é uma realidade bastante conhecida, a pressão sobre os homens para mudarem sua aparência e se tornarem mais musculosos também se acentuou.

Como notar que a bigorexia está se manifestando?

Alguns sinais e sintomas podem levantar suspeitas sobre a presença de bigorexia nas pessoas ao nosso redor:

A crença obsessiva de que o corpo deveria ser mais magro e mais musculoso. Um número significativo de horas é alocado a cada semana para treinamento de força e as mudanças alimentares associadas são frequentes.

A atenção incontrolável dada à rotina de exercícios tem o efeito de deixar de lado certas atividades sociais ou relacionadas ao trabalho.

As situações que envolvem a exposição do corpo são preferencialmente evitadas ou criam grande desconforto na pessoa afetada.

O desempenho nas esferas do trabalho e da vida social é afetado por possíveis deficiências corporais.

Os potenciais efeitos nocivos da rotina de treinamento não desencorajam o indivíduo a continuar com sua prática perigosa.

Lembre-se que um corpo bem desenhado é um corpo onde os músculos superam a camada de gordura que provavelmente os esconde. Para alcançar este resultado, não há necessidade de se esgotar nas sessões de musculação levantando pesos indefinidamente. Aliado a uma alimentação equilibrada e uma ótima recuperação, um corpo bem formado está ao alcance de todos.

E muita atenção: o problema da bigorexia não deve ser encarado de forma branda. É bom ficar atento.

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